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A importância da gestão de riscos

Atualizado: 19 de jul. de 2020

Confira neste artigo qual é a importância da gestão de riscos e como você pode colocar isso em prática na sua empresa.



Todas as empresas precisam lidar frequentemente com a gestão de riscos. Por melhor que seja o planejamento a ser executado, eventos inesperados ocorrem a todo instante: desastres naturais, despesas imprevistas, equipamentos que param de funcionar, mudanças nas condições do mercado, entre vários outros.


Todos esses são eventos que podem custar dinheiro à sua organização ou fazer com que ela se feche permanentemente.


Com um bom plano de gerenciamento de riscos, você pode se preparar para o inesperado, minimizando riscos e custos extras antes que eles aconteçam. Ao se antecipar às complicações que podem surgir, você pode economizar dinheiro e proteger o futuro da sua organização.


O que é gestão de riscos?


A gestão de riscos é o processo de identificação de possíveis riscos, problemas ou desastres antes que eles aconteçam. Isso permite que os empresários estabeleçam procedimentos para evitar o risco, minimizar ou, no mínimo, ajudar a lidar com seu impacto.


Um bom plano de gestão de riscos deve reconhecer e abordar riscos e ameaças em potencial. Esses planos não precisam ser caros ou consumir muito tempo – mas devem ajudar a responder algumas perguntas básicas:

  • O que pode dar errado?

  • Como esses problemas afetam a empresa?

  • O que pode ser feito para minimizar os riscos?

  • Se algo acontecer, como você pode contornar os efeitos negativos?

Quais são os principais riscos que uma empresa corre?


Conforme vimos anteriormente, uma empresa está sujeita a vários riscos no desenvolvimento de suas atividades. Veja quais são os principais deles:

  • Mercado. Inclui todos os riscos relacionados à problemas no mercado em que a empresa está inserida – como a entrada de novos concorrentes, variações de preços, mudanças na economia, impacto tributário, entre outros.

  • Operacional. Os riscos operacionais estão relacionados com as operações internas da empresa – como defeitos em máquinas, falhas humanas, controles ineficientes, entre outros.

  • Tributário. São as complicações que podem surgir em decorrência das obrigações tributárias que a organização deve seguir – como atrasos no recolhimento de tributos ou entrega de declarações com informações incorretas.

  • Crédito. São os riscos relacionados aos direitos que a empresa tem para receber – como a falta de pagamento do cliente ou taxas de juros.

  • Jurídico. É o risco de complicações relacionadas à legislação ou órgãos reguladores – que podem gerar impasses com a justiça e gastos inesperados.

Como fazer uma boa gestão de riscos?


Apesar de existirem muitos eventos imprevistos que colocam uma empresa em risco, é possível agir para minimizar ao máximo os impactos negativos causados. Veja um passo a passo para fazer uma boa gestão de riscos:


1. Planejamento


Inicie fazendo um planejamento para detalhar as atividades do projeto – definindo quais riscos serão gerenciados.


2. Identificação dos riscos


Trata-se do processo de identificação dos principais riscos que precisam ser gerenciados para evitar complicações no futuro.


3. Análise dos riscos


O processo de análise é fundamental para saber quais são os riscos que devem ser priorizados. Afinal, é preciso focar naqueles que oferecem perigos maiores, não é?

Essa análise pode ser qualitativa ou quantitativa:

  •  Análise qualitativa: analisa as características de cada risco

  • Análise quantitativa: analisa os efeitos dos riscos nos números da empresa (geralmente, o seu impacto financeiro)

4. Planejamento de resposta


Nesta etapa, inicia-se a busca por soluções para reduzir as ameaças identificadas. Se a organização identifica que possui muitos clientes inadimplentes e que isso está comprometendo o fluxo de caixa, é possível implementar ações para aumentar a rigidez na concessão de crédito e um fluxo de processos para a cobrança de clientes com pagamento em atraso, por exemplo.


5. Monitoramento e controle de riscos


Fazer a gestão de riscos não é uma ciência exata. Os eventos imprevistos estão ocorrendo a todo instante, não é? Por isso, é importante estabelecer uma rotina de monitoramento dos riscos – tomando as ações necessárias para contornar as situações que surgem e minimizando ao máximo os impactos negativos.


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